Calçados veganos são aposta de empresários do setor
Consumidores adeptos do veganismo impulsionam sustentabilidade em indústrias do setor
O veganismo é considerada uma forte tendência em 2018, de acordo com o The Future 100 Report, relatório elaborado pela consultoria de pesquisa J. Walter Thompson Intelligence. Já há no mercado alternativas ao uso de produtos animais, materiais fabricados a partir de resíduos de casca de abacaxi e de maçã, kombucha (película formada a partir de um chá, bactérias e leveduras), seda vegana e até couro fabricado de produtos vegetais.
No Brasil, algumas marcas estão se dedicando à fabricação de calçados sem produtos de origem animal, geralmente usando matérias-primas a base de reaproveitamento de tecidos e plásticos. Métodos de tingimento menos poluentes também entram no processo produtivo, assim como políticas sustentáveis de relacionamento com colaboradores e com a comunidade.
Em Franca (SP), o químico Rosemir Folhas fundou, em 2013, a Vegano Shoes. A marca surgiu quando Folhas começou a observar que muitos consumidores adeptos ao veganismo compravam produtos da China, muitas vezes sem a qualidade e o design que os agradassem. Hoje, a Vegano Shoes vende acessórios, bolsas, camisetas, cintos, mochilas e também calçados, femininos, masculinos e infantil. Na área dos calçados, a marca oferece opções de modelos que vão de chinelos a sandálias de salto, e tem como carro-chefe botas e coturnos. Desde a fundação da empresa, a produção anual já chegou a crescer 200%. Atualmente, a marca vende cerca de 1,5 mil pares por mês, mas o objetivo é dobrar a comercialização em 2019.
Ainda em Franca (SP), O empresário Gabriel Faria também está no ramo há cinco anos. Segundo ele, apesar de os produtos veganos ainda serem novidade para muitas pessoas, os modelos fabricados por ele têm compradores em 11 diferentes países. "Queremos continuar com o que a cidade é conhecida já aderindo às novidades", disse ele em entrevista ao portal G1.
Com informações da revista Forbes, portal G1 e site Dicas de Mulher.
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